sábado, 30 de setembro de 2006
quinta-feira, 28 de setembro de 2006
quarta-feira, 27 de setembro de 2006
Colunista Convidado, por JMMA
CONVERSAS DE PARTIR A CAROLA
- Custa-me ouvir pessoas com responsabilidades, que deviam dar o exemplo, falar português a martelo. Como é que a língua não há-de estar em decadência…
- Não me culpes a mim. Por mais que fáçamos, a gente temos os dirigentes que a gente merecemos… e prontos.
- Houve confrontos graves na Hungria porque o Primeiro-Ministro mentiu para ganhar as eleições.
- Não percebo (diz o major).
- O Madaíl lá conseguiu normalizar o funcionamento da primeira liga. Um herói. Evitou a revolta popular, não achas?
- Sei lá, com os resultados que o Benfica tem tido…
- Segundo a nova lei penal, os clubes poderão ser extintos como punição dos actos dos dirigentes.
- Olha, olha: Gondomar, Oeiras, Felgueiras… que se cuidem. Arriscam-se a ser despromovidas a aldeias.
- Após as últimas demissões, a Comissão de Disciplina da Liga está reduzida a um único vogal. Nem sequer tem quórum para julgar os castigos relativos à 4.ª jornada.
- Major: Não se arranja ninguém que dê um jeitinho…?
- Ver no passado fim-de-semana o Luís Filipe Vieira a cortar a meta ao lado do Sócrates na Meia Maratona de Portugal, foi um momento glorioso, não achas?
- Hum… Creio bem que, nesta altura, o que muita gente gostaria de ver era o Sócrates correr com alguns ministros e o Vieira a correr com o treinador…
- O Presidente da Associação de Municípios diz que por causa da lei das finanças, as Câmaras vão ter de cortar em alguns serviços e apoios às populações. Centros de saúde, hospitais, escolas…
- E Clubes de futebol, não?…
- Tas maluco, ó quê!
- Centenas de voluntários, no passado fim-de-semana, foram incapazes de erguer o menir do Barrocal, no Alentejo.
- Pudera! Deitado há sete mil anos! Nem o Obelix…
- Poderiam ter chamado o Fernando Santos. Mais difícil do que içar o Benfica na tabela classificativa não seria com certeza.
- O Conselho Superior de Magistratura veio recentemente a público dizer que está a estudar a hipótese de impedir que os juízes participem nos órgãos jurisdicionais do futebol.
- Só pergunto: quem é que irá zelar pela aplicação dos regulamentos e das leis? Os majores?...
- Como sempre!
- Custa-me ouvir pessoas com responsabilidades, que deviam dar o exemplo, falar português a martelo. Como é que a língua não há-de estar em decadência…
- Não me culpes a mim. Por mais que fáçamos, a gente temos os dirigentes que a gente merecemos… e prontos.
- Houve confrontos graves na Hungria porque o Primeiro-Ministro mentiu para ganhar as eleições.
- Não percebo (diz o major).
- O Madaíl lá conseguiu normalizar o funcionamento da primeira liga. Um herói. Evitou a revolta popular, não achas?
- Sei lá, com os resultados que o Benfica tem tido…
- Segundo a nova lei penal, os clubes poderão ser extintos como punição dos actos dos dirigentes.
- Olha, olha: Gondomar, Oeiras, Felgueiras… que se cuidem. Arriscam-se a ser despromovidas a aldeias.
- Após as últimas demissões, a Comissão de Disciplina da Liga está reduzida a um único vogal. Nem sequer tem quórum para julgar os castigos relativos à 4.ª jornada.
- Major: Não se arranja ninguém que dê um jeitinho…?
- Ver no passado fim-de-semana o Luís Filipe Vieira a cortar a meta ao lado do Sócrates na Meia Maratona de Portugal, foi um momento glorioso, não achas?
- Hum… Creio bem que, nesta altura, o que muita gente gostaria de ver era o Sócrates correr com alguns ministros e o Vieira a correr com o treinador…
- O Presidente da Associação de Municípios diz que por causa da lei das finanças, as Câmaras vão ter de cortar em alguns serviços e apoios às populações. Centros de saúde, hospitais, escolas…
- E Clubes de futebol, não?…
- Tas maluco, ó quê!
- Centenas de voluntários, no passado fim-de-semana, foram incapazes de erguer o menir do Barrocal, no Alentejo.
- Pudera! Deitado há sete mil anos! Nem o Obelix…
- Poderiam ter chamado o Fernando Santos. Mais difícil do que içar o Benfica na tabela classificativa não seria com certeza.
- O Conselho Superior de Magistratura veio recentemente a público dizer que está a estudar a hipótese de impedir que os juízes participem nos órgãos jurisdicionais do futebol.
- Só pergunto: quem é que irá zelar pela aplicação dos regulamentos e das leis? Os majores?...
- Como sempre!
Contra Factos....
Meu amigo, contra factos não há argumentos. O Arsenal foi melhor do que o Porto e mostrou ter mais atributos do que a equipa azul e branca. O Porto perdeu por duas bolas sem resposta e não podemos ter nenhum tipo de argumento que não aquele que evidenciei em cima.
O Arsenal entrou poderosíssimo e os primeiro minutos foram muito difíceis. Depois, o Porto controlou o jogo até ao golo marcado por Henry. A única coisa que me deixa satisfeito é o facto do Porto ter conseguido parar a fúria Inglesa do primeiros minutos. Mas depois veio a tal diferença de valores que fabricou o primeiro golo.
Com o segundo golo logo a começar a segunda parte, qualquer esperança que a equipa tivesse, ruiu nesse preciso momento. Com o 2-0, o Porto não conseguiu dar a volta ao contexto desfavorável, sendo por isso justo o resultado.
Embora nada esteja perdido, isto começa a ficar complicado.
O Arsenal entrou poderosíssimo e os primeiro minutos foram muito difíceis. Depois, o Porto controlou o jogo até ao golo marcado por Henry. A única coisa que me deixa satisfeito é o facto do Porto ter conseguido parar a fúria Inglesa do primeiros minutos. Mas depois veio a tal diferença de valores que fabricou o primeiro golo.
Com o segundo golo logo a começar a segunda parte, qualquer esperança que a equipa tivesse, ruiu nesse preciso momento. Com o 2-0, o Porto não conseguiu dar a volta ao contexto desfavorável, sendo por isso justo o resultado.
Embora nada esteja perdido, isto começa a ficar complicado.
terça-feira, 26 de setembro de 2006
Benfica perde com Man United
Embora uma derrota seja uma derrota (ponto final parágrafo), penso que a sorte não teve do lado do Benfica. Não que a equipa encarnada tenha tido muitas oportunidades de golo, mas à semelhança do que já tinha acontecido com a maior parte do jogo com o Paços, gostei de vêr o Benfica na 1ª parte.
Já se conseguiu vêr uma equipa com fio de jogo, a jogar em pressing alto de forma coordenada, e a criar alguns desíquilibros posicionais na defesa adversária.
Na segunda parte, penso que o Benfica pagou caro o esforço dispendido na 1ª parte, conseguindo Manchester United controlar a posse de bola, e consequentemente a partida.
Partida que terminou aos 60m com o disparo (que bateu em Andersson) de Saha. O Benfica desorientou-se, e veio ao de cima a intranquilidade dos maus resultados do inicio da época.
Nada está perdido, e se antes do primeiro jogo desta fase de grupos da liga dos campeões já tinha essa convicção, depois dos dois primeiros jogos tenho a certeza que as próximos duas partidas (Celtic fora e em casa) serão decisivos para futuro do Benfica nesta competição.
Já se conseguiu vêr uma equipa com fio de jogo, a jogar em pressing alto de forma coordenada, e a criar alguns desíquilibros posicionais na defesa adversária.
Na segunda parte, penso que o Benfica pagou caro o esforço dispendido na 1ª parte, conseguindo Manchester United controlar a posse de bola, e consequentemente a partida.
Partida que terminou aos 60m com o disparo (que bateu em Andersson) de Saha. O Benfica desorientou-se, e veio ao de cima a intranquilidade dos maus resultados do inicio da época.
Nada está perdido, e se antes do primeiro jogo desta fase de grupos da liga dos campeões já tinha essa convicção, depois dos dois primeiros jogos tenho a certeza que as próximos duas partidas (Celtic fora e em casa) serão decisivos para futuro do Benfica nesta competição.
domingo, 24 de setembro de 2006
4ª Jornada - Erros de Arbitragem
FC Porto:3 Beira Mar:0
Jogo sem erros grosseiros
Paços Ferreira:1 Benfica:1
52' Mangualde já tinha um amarelo. Devia ter visto o segundo, depois de falta cometida sobre Paulo Jorge.
77' Justificava-se o segundo amarelo a Paulo Sousa, na sequência de uma entrada sobre Katsouranis.
(2 erros grosseiros contra)
Desp. Aves:0 Sporting:2
90' A entrada de Sérgio Nunes foi violenta, deliberada e reincidente, justificando cartão vermelho e não o simples amarelo que foi exibido.
(1 erro grosseiro contra)
(vêr pontuação acumulada ao lado)
sábado, 23 de setembro de 2006
FCP: 3 - Beira Mar: 0
Ah, como é bom sair de barriguinha cheia do Dragão. A subida da alameda até parece uma descida.
Uma primeira parte morna fez com que o Porto jogasse apenas a espaços e só alguns rasgos individuais fizeram as bancadas do Dragão aquecer. Com o final do primeiro tempo em branco, comecei a pensar que as coisas poderiam ficar difíceis porque para além de uma exibição menos conseguida, o Beira Mar começava a gostar do jogo.
Mas na segunda parte tudo se alterou. É impressionante como a troca de apenas um jogador pode fazer tanta diferença. Ao intervalo sai Jorginho e entra Anderson. Bastou isto. Foi como tirar o interruptor do off e coloca-lo no on. O puto veio transfigurar o futebol do ataque portista e partir desse momento tive a certeza que seria só uma questão de tempo. Foi o tempo de Postiga voltar aos golos. Feito o primeiro e com as coisas mais aliviadas, os jogadores do Porto decidiram brindar os presentes com jogadas que mais pareciam de bilhar.
Vitória sem qualquer margem de discussão num dia em que Jardel voltou ao palco portista. A sua saída fez-me arrepiar, pois imaginava o que se passaria na cabeça de oiro. Um jogador que depois de tudo o que passou, ver o público portista a aplaudir de pé, deve sentir-se muito perto do céu. Depois de se sentar no banco, foi ver e ouvir os Super Dragões a entoar o cântico do Jardigol dos tempos em que marcou perto de 200 golos com a camisola portista. Espero que em Dezembro o Jardigol volte a vestir de azul e branco.
Uma primeira parte morna fez com que o Porto jogasse apenas a espaços e só alguns rasgos individuais fizeram as bancadas do Dragão aquecer. Com o final do primeiro tempo em branco, comecei a pensar que as coisas poderiam ficar difíceis porque para além de uma exibição menos conseguida, o Beira Mar começava a gostar do jogo.
Mas na segunda parte tudo se alterou. É impressionante como a troca de apenas um jogador pode fazer tanta diferença. Ao intervalo sai Jorginho e entra Anderson. Bastou isto. Foi como tirar o interruptor do off e coloca-lo no on. O puto veio transfigurar o futebol do ataque portista e partir desse momento tive a certeza que seria só uma questão de tempo. Foi o tempo de Postiga voltar aos golos. Feito o primeiro e com as coisas mais aliviadas, os jogadores do Porto decidiram brindar os presentes com jogadas que mais pareciam de bilhar.
Vitória sem qualquer margem de discussão num dia em que Jardel voltou ao palco portista. A sua saída fez-me arrepiar, pois imaginava o que se passaria na cabeça de oiro. Um jogador que depois de tudo o que passou, ver o público portista a aplaudir de pé, deve sentir-se muito perto do céu. Depois de se sentar no banco, foi ver e ouvir os Super Dragões a entoar o cântico do Jardigol dos tempos em que marcou perto de 200 golos com a camisola portista. Espero que em Dezembro o Jardigol volte a vestir de azul e branco.
sexta-feira, 22 de setembro de 2006
quinta-feira, 21 de setembro de 2006
Colunista convidado por JMMA
MAL DA BOLA
Hoje fui ao médico. Ele disse que eu não tinha nada e eu enervei-me logo por me sentir enganado. O que eu tenho ninguém dá por isso. Mas a situação é grave. Basta olhar. Se aguento os noticiários e os debates desportivos porque é que não suporto ver a minha tromba no espelho? Porque é que desde que o Benfica se estendeu ao comprido no Bessa não tolero os chocos com tinta?
É um sufoco. Para mim é evidente que estou mal da bola. Vejo chuva de baixo para cima, vejo gelo em chamas, vejo copos tapados dos dois lados, vejo garfos de sopa, vejo furos por fazer. Se adormeço, os pesadelos são em catadupa. Vejo Dragões com uma ‘ganda’ garganta, a comer Estrelas em pleno estádio da Luz. Vejo Leões travestidos de vaca leiteira, armados em rei da selva. Vejo panteras negras, um tabuleiro de xadrez, e uma tarja enorme que diz «as pretas jogam e ganham».
É horrível! Vejo galos anões que falam que nem papagaios. Vejo o Cristo Rei protector, virado para Belém, piscar o olho cúmplice ao menino (como ao borracho) que pôs deus a mão por baixo. Vejo jornalistas a destapar uma caverna dando à luz os vultos medonhos de Ali Babá e os 40 árbitros.
É tenebroso! Já consultei os bruxos de Vilar de Perdizes. Dizem-me que para suportar o insuportável é preciso é delirar.
Delirar. Ir para fora cá dentro. Lavar as mãos sem as molhar. Partir para Gaia ficando no Porto. Sonhar com a gasolina barata. Passear aos domingos no shopping de fato de treino e ténis e julgar-me o Obikwelo. Sacar as barbas ao irmão do Pinto da Costa e oferecê-las ao major para as pôr de molho. Acreditar que a lama que conspurca a Liga e o seu Presidente não passa senão duma conspiração idiota (como é que o idiota teve cabeça para inventar aquilo tudo é que fica por explicar, mas enfim é preciso é delirar).
Delirar é também fingir que se percebe. Por exemplo, contra o Gil, a Federação arroga-se o exclusivo da justiça desportiva. Mas na salganhada do «apito dourado» limita-se a assobiar para o lado, dizendo que é com os tribunais. Faz sentido. Em Itália não foi assim, mas faz sentido. Outra das mesmas: Temos políticos que na 2ª-Feira rejeitam as «intromissões» da FIFA, na 3ª reconhecem que o roubo no futebol é constitucional, e na 4ª prometem «amanhãs que cantam»: porque, agora sim, com a nova lei é que vai ser. Faz sentido. Claro que faz sentido. Que bom é delirar!
Delirar é preciso. Pensar não é. Entretenhamo-nos, pois, a ver os debates televisivos. Para quem está de trombas como eu, é um bálsamo ver aquela gente falar. O futebol é como o sexo. O bom de falar dele é que uma pessoa nunca se cansa. Pode cansar-se de fazer, mas de falar não. Dá muito menos trabalho, não é preciso saber e não requer preparação física.
(Nota íntima: Vamos ver no próximo fim-de-semana como é que o meu Benfica se vai safar em Paços de Ferreira (a capital do móvel «feito à mão», como dizem os lagartos). Creio que isso vai ser decisivo para a minha cura. Ou então, para a minha ruína. Por sim por não já procurei saber onde fica exactamente o buraco do ozono. Para quê? Para me enfiar lá dentro se o Benfica encostar. Lagarto, lagarto, lagarto!)
terça-feira, 19 de setembro de 2006
Estádio Municipal de Braga
Na última Quinta Feira tive a oportunidade de visitar o estádio do Braga pela terceira vez. Já lá tinha estado na época 2003/2004 para ver o Braga – 2, Sporting – 3 e na época seguinte fui ver o empate a um golo entre o mesmo Braga e o FC Porto. Na semana passada, através de um convite do meu cunhado confirmei a opinião que tinha relativamente ao estádio municipal de Braga.
O estádio pode ter tido quinhentos prémios de arquitectura, pode ser considerado um monumento arquitectónico, mas não é certamente um estádio feito para se ir à bola.
O arquitecto Eduardo Souto Moura pode ser um excelente arquitecto, mas não é claramente um adepto assíduo dos estádios de futebol. Não pode ser. Ou então só está habituado aos camarotes VIP.
Embora seja um bom estádio para se ver futebol, pois só existem bancadas centrais, o que é verdade é que a missão para lá se chegar e para de lá se sair é um verdadeiro tormento, ou se quiserem uma verdadeira tortura chinesa.
Nas três visitas que fiz (todas para lugares diferentes) tive que subir e descer uns dez lanços de escadas. Para que possam imaginar melhor a tortura, imaginem-se a subir um prédio de dez andares. A sensação é quase a mesma, mas aqui torna-se ainda pior uma vez que a altura das escadas é um pouco maior do que num ordinário prédio. Se nas duas primeiras visitas, a tortura passou apenas por fazer essa viagem duas vezes (uma subida antes do jogo e uma descida no final do jogo), no jogo de Quinta a coisa foi ainda mais tenebrosa. Como se tratava de um convite, tive a oportunidade de deixar o carro no parque do estádio. Depois, para chegar ao meu lugar, tivemos que descer os tais dez andares pelas escadas interiores até chegar à flor da relva. Aí, tivemos que subir mais dois andares para finalmente chegar à cadeira e poder recuperar o fôlego.
No final do jogo, é dada a machadada final aos adeptos. Tudo aquilo que relatei em cima terá que ser feito em sentido contrário. Cansados? Então vamos lá: Temos que descer dois andares para depois subir novamente DEZ ANDARES!
Acredito que os camarotes tenham uns acessos mais cómodos. Mas tenho pena. Tenho pena que o arquitecto Souto Moura não experimente a beldade que projectou. Tenho igualmente pena que Souto Moura não queira ir ao estádio (para um lugar comum) daqui a uns 20 anos. Só assim chegava à conclusão que este estádio é interdito a pessoas com dificuldade de locomoção. Só assim chegava à conclusão que o estádio é interdito a pessoas com problemas cardíacos. Eu próprio quase que fiquei com um problema na artéria coronária esquerda depois da subida que tive que fazer no final do jogo. Agora percebo o que passam os ciclistas quanto sobem a Senhora da Graça (o monte, entenda-se).
Até onde vai o Fair Play?
Filipe Soares Franco veio hoje a público comentar o golo batoteiro com que o Paços venceu em Alvalade. Segundo ele, um jogo do Arsenal foi repetido porque um jogador da equipa adversária marcou um golo quando havia um jogador lesionado em campo.
Que me perdoem todos os Sportinguistas, até porque o golo foi apontado de uma forma ilegal. Ponto. Que me perdoem todos os Sportinguistas, até porque sei o quanto custa perder e se essa derrota resulta de um golo como o de Sábado ainda pior. Ponto.
Embora o meu pedido de desculpas seja verdadeiro, não posso concordar com a onda de indignação que se está a criar com o lance. Mais, não posso concordar com a onda de moralismos que de repente se apoderou dos responsáveis leoninos. O Paços de Ferreira não terá tido jogos onde foi altamente prejudicado? Alguém viu este mar de indignação?
O presidente do Sporting fala de repetição do jogo como consequência do fair play que supostamente deveria existir no futebol Português. Mas olhando para trás, não vi nenhuma alusão ao fair play, quando no ano passado, o Sporting ganhou ao Leiria com um golo anulado aos Leirienses onde só o árbitro não viu que a bola estava bem dentro da baliza. Na altura também havia quatro homens para avaliar a jogada. Na altura o Sporting foi beneficiado com um acto de incompetência do árbitro. Algum responsável do Sporting pediu a repetição do jogo?
Provavelmente, os meus amigos do Sporting conseguem-me arranjar "n" exemplos de situações ou de indiganções que também já aconteceram pelos meus lados. É verdade. Julgo que com este caso ninguém pode atirar a primeira pedra, pois todos temos telhados de vidro. Quer isto dizer que todos já fomos beneficiados e todos já fomos prejudicados.
Para um clube que se diz altamente moralista, pergunto até onde vai o seu Fair Play?
Que me perdoem todos os Sportinguistas, até porque o golo foi apontado de uma forma ilegal. Ponto. Que me perdoem todos os Sportinguistas, até porque sei o quanto custa perder e se essa derrota resulta de um golo como o de Sábado ainda pior. Ponto.
Embora o meu pedido de desculpas seja verdadeiro, não posso concordar com a onda de indignação que se está a criar com o lance. Mais, não posso concordar com a onda de moralismos que de repente se apoderou dos responsáveis leoninos. O Paços de Ferreira não terá tido jogos onde foi altamente prejudicado? Alguém viu este mar de indignação?
O presidente do Sporting fala de repetição do jogo como consequência do fair play que supostamente deveria existir no futebol Português. Mas olhando para trás, não vi nenhuma alusão ao fair play, quando no ano passado, o Sporting ganhou ao Leiria com um golo anulado aos Leirienses onde só o árbitro não viu que a bola estava bem dentro da baliza. Na altura também havia quatro homens para avaliar a jogada. Na altura o Sporting foi beneficiado com um acto de incompetência do árbitro. Algum responsável do Sporting pediu a repetição do jogo?
Provavelmente, os meus amigos do Sporting conseguem-me arranjar "n" exemplos de situações ou de indiganções que também já aconteceram pelos meus lados. É verdade. Julgo que com este caso ninguém pode atirar a primeira pedra, pois todos temos telhados de vidro. Quer isto dizer que todos já fomos beneficiados e todos já fomos prejudicados.
Para um clube que se diz altamente moralista, pergunto até onde vai o seu Fair Play?
Nova atracção na luz
Esta época há uma novidade para quem se desloca ao Estádio da Luz: o Benfica tem uma equipa de cheerleaders que promete dar a volta à cabeça dos adeptos encarnados... e aos próprios jogadores.
As atraentes 16 jovens, com idades entre os 19 e os 26 anos, equipam de laranja, mas vão fazer-se notar por outros atributos.
Durante o aquecimento das equipas, e enquanto as sincronizadas cheerleaders actuavam, foi vêr o jogadores do Nacional e do Benfica sempre a olhar de esguelha, e com um sorriso maroto nos lábios.
segunda-feira, 18 de setembro de 2006
3ª Jornada - Erros de Arbitragem
Sporting:0 Paços Ferreira:1
45' Ronny, na sequência de um pontapé de canto, introduz a bola dentro da baliza do Sporting com a mão
(Erro grosseiro contra)
(2 pontos indevidos contra)
45' Ronny, na sequência de um pontapé de canto, introduz a bola dentro da baliza do Sporting com a mão
(Erro grosseiro contra)
(2 pontos indevidos contra)
Benfica:1 Nacional:0
Jogo sem erros grosseiros
Naval 1º Maio:0 FC Porto:2
Jogo sem erros grosseiros
(vêr pontuação acumulada ao lado)
domingo, 17 de setembro de 2006
SCP: 0 - Paços de Ferreira: 1
Pois é, o Paulo deixou-me ficar mal. Tanto disse bem dele que à terceira jornada perdeu. Mas não foi por culpa dele, pois fez o que tinha a fazer. Aquilo que escrevi no SCP-Inter sobre a diferença entre os jogadores e sobre a surpresa que foi o resultado, também serve para o encontro de hoje.
O resultado tem dois culpados: os atacantes do Sporting e o jogador que se vê na imagem que marcou um golo com a mão. Terá sido a mão de deus, mas o que é certo é que os deuses não tiveram em alvalade, ou pelo menos os deuses não vestiram de verde e branco.
Os jogadores do Sporting podiam estar a noite toda a tentar, que não marcavam. Ou por total ineficácia dos seus atacantes ou porque na baliza morava um guarda redes que estava definitivamente em noite sim.
Pela primeira vez, tive a oportunidade de apreciar o Alecsandro e sinceramente não gostei. O homem pode ser cunhado do Deco, mas nem para as solas dele. Muito atabalhoado e quase sempre inconsequente. Acredito que pode ter tido um dia não, mas na maioria das vezes basta ver dois toques para perceber se um jogador é craque ou não. E este não me parece.
Do lado do Paços, gostei do Cristiano. Atenção a este jogador. Eu pelo menos vou acompanha-lo para ver se o posso aconselhar ao Jesualdo.
O resultado tem dois culpados: os atacantes do Sporting e o jogador que se vê na imagem que marcou um golo com a mão. Terá sido a mão de deus, mas o que é certo é que os deuses não tiveram em alvalade, ou pelo menos os deuses não vestiram de verde e branco.
Os jogadores do Sporting podiam estar a noite toda a tentar, que não marcavam. Ou por total ineficácia dos seus atacantes ou porque na baliza morava um guarda redes que estava definitivamente em noite sim.
Pela primeira vez, tive a oportunidade de apreciar o Alecsandro e sinceramente não gostei. O homem pode ser cunhado do Deco, mas nem para as solas dele. Muito atabalhoado e quase sempre inconsequente. Acredito que pode ter tido um dia não, mas na maioria das vezes basta ver dois toques para perceber se um jogador é craque ou não. E este não me parece.
Do lado do Paços, gostei do Cristiano. Atenção a este jogador. Eu pelo menos vou acompanha-lo para ver se o posso aconselhar ao Jesualdo.
sábado, 16 de setembro de 2006
sexta-feira, 15 de setembro de 2006
Braga: 2 - Chievo: 0
Como bom Português, ontem fui a Braga apoiar o clube local contra os Italianos do Chievo. Neste jogo tirei alguns apontamentos para enviar ao Jesualdo (fui convidado para olheiro do Porto, mas ainda estou a pensar).
Vi um Braga muito arrumado, com uma defesa muito coesa e com bons executantes no meio campo. Na primeira parte, a equipa da casa teve a sorte do jogo, pois marcou muito cedo sem ter feito, antes disso, qualquer remate à baliza. Por esta altura pensava que os Italianos estavam a provar do seu próprio veneno. Ou seja, normalmente quando jogamos contra equipas do país da bota, jogamos muito mas quem marca são eles (excepção no SCP-Inter). Ontem, eles jogaram e o Braga marcou.
Na segunda parte o Braga entrou bem melhor e controlou todo o jogo, tendo como prémio o segundo golo mesmo a acabar o jogo. Por isso, foi um jogo perfeito para os Bracarenses, onde nem mesmo o mais optimista dos adeptos projectava um jogo tão perfeito como este.
Por isso, aquilo que vou dizer ao Jesualdo é para ter muito, mas mesmo muito cuidado quando for visitar a equipa do Carvalhal.
Nota final para o carinho que os adeptos do Braga nutrem pelo Marcel (ex-Benfica). A coisa que mais se ouvia sempre que ele tocava na bola era: "Vai para onde vieste!". Não percebi muito bem, mas calculo que fosse algum incentivo. Ou então não.
Vi um Braga muito arrumado, com uma defesa muito coesa e com bons executantes no meio campo. Na primeira parte, a equipa da casa teve a sorte do jogo, pois marcou muito cedo sem ter feito, antes disso, qualquer remate à baliza. Por esta altura pensava que os Italianos estavam a provar do seu próprio veneno. Ou seja, normalmente quando jogamos contra equipas do país da bota, jogamos muito mas quem marca são eles (excepção no SCP-Inter). Ontem, eles jogaram e o Braga marcou.
Na segunda parte o Braga entrou bem melhor e controlou todo o jogo, tendo como prémio o segundo golo mesmo a acabar o jogo. Por isso, foi um jogo perfeito para os Bracarenses, onde nem mesmo o mais optimista dos adeptos projectava um jogo tão perfeito como este.
Por isso, aquilo que vou dizer ao Jesualdo é para ter muito, mas mesmo muito cuidado quando for visitar a equipa do Carvalhal.
Nota final para o carinho que os adeptos do Braga nutrem pelo Marcel (ex-Benfica). A coisa que mais se ouvia sempre que ele tocava na bola era: "Vai para onde vieste!". Não percebi muito bem, mas calculo que fosse algum incentivo. Ou então não.
Que Caneco!
O título descreve bem o estado de espírito quando deixei o Dragão na noite de Quarta Feira. Que caneco, pois o Porto jogou bem, mas não marcou e quando assim é, por mais satisfeitos que estejamos com a exibição, ficamos sempre com um amargo de boca com o resultado. É por isso que na maior parte das vezes prefiro que o FCP jogue mal, mas que ganhe. Há porém aqueles que dizem preferir ver um bom espectáculo a um bom resultado. Mas estes não nutrem a devida paixão pelo seu clube. Mas isso são outras histórias. No final das contas, o que conta é que o Porto perdeu dois pontos na difícil luta por um lugar na fase seguinte da Champions.
Quanto ao jogo, como disse atrás, o FCP teve uma boa prestação e já se nota, de que maneira, as diferenças entre o Porto de Jesualdo e o ex-Porto de Adriaanse. Aliás, o Porto da primeira parte foi um Porto muito parecido com o Porto de Mourinho. As pedras foram colocadas no terreno de uma forma muito parecida com o campeão europeu de 2004. Defesa de quatro homens, depois Paulo Assunção a fazer de Costinha, Lucho a fazer de Maniche e Anderson a fazer de Deco. Na frente, Quaresma fazia de Capucho, o Tarik (nos primeiros 15 minutos da segunda parte foi o Postiga) de Derlei e Adriano de McCarthy.
É óbvio que os jogadores são diferentes, mas a filosofia parece-me a mesma. Por falar em jogadores, é notório que o Tarik (que me perdoe o Derlei pela comparação que fiz em cima) não é jogador para o Porto. O homem anda completamente perdido em campo. Arrisco mesmo a dizer que vão ser raras as veses que o veremos novamente a jogar daqui para a frente.
A verdadeira antítese do Marroquino, é o Anderson. Se saí frustado do jogo com o empate, existiu o Anderson para me dar um alento adicional. O puto é mesmo bom. Ele passa, ele corre, ele corta jogadas de ataque ao adversário e depois é "menino" para decidir de um momento para o outro, como foi aquela bola que enviou ao poste. Se desta vez não entrou, tenho a certeza que no futuro muitas entrarão.
Em suma, apesar do empate, não tenho grandes motivos de preocupação.
Quanto ao jogo, como disse atrás, o FCP teve uma boa prestação e já se nota, de que maneira, as diferenças entre o Porto de Jesualdo e o ex-Porto de Adriaanse. Aliás, o Porto da primeira parte foi um Porto muito parecido com o Porto de Mourinho. As pedras foram colocadas no terreno de uma forma muito parecida com o campeão europeu de 2004. Defesa de quatro homens, depois Paulo Assunção a fazer de Costinha, Lucho a fazer de Maniche e Anderson a fazer de Deco. Na frente, Quaresma fazia de Capucho, o Tarik (nos primeiros 15 minutos da segunda parte foi o Postiga) de Derlei e Adriano de McCarthy.
É óbvio que os jogadores são diferentes, mas a filosofia parece-me a mesma. Por falar em jogadores, é notório que o Tarik (que me perdoe o Derlei pela comparação que fiz em cima) não é jogador para o Porto. O homem anda completamente perdido em campo. Arrisco mesmo a dizer que vão ser raras as veses que o veremos novamente a jogar daqui para a frente.
A verdadeira antítese do Marroquino, é o Anderson. Se saí frustado do jogo com o empate, existiu o Anderson para me dar um alento adicional. O puto é mesmo bom. Ele passa, ele corre, ele corta jogadas de ataque ao adversário e depois é "menino" para decidir de um momento para o outro, como foi aquela bola que enviou ao poste. Se desta vez não entrou, tenho a certeza que no futuro muitas entrarão.
Em suma, apesar do empate, não tenho grandes motivos de preocupação.
AH Leão
Ah Leão, é isto que se pode dizer do jogo da champions que opôs o Sporting ao todo poderoso Inter. O jogo de Terça Feira é a prova mais que evidente que o dinheiro não é tudo. Por vezes há valores e motivações que estão bem acima dos Euros. E o Sporting personificou as duas cararacterísticas de um forma exemplar. A motivação dos jogadores e do seu treinador foram bem superiores aos salários galáticos dos jogadores do Inter.
Sim senhor, gostei do Sporting e mais uma vez gostei do Paulo. A equipa leonina fez-me lembrar o Porto de Mourinho: garra, empenho, querer, acreditar e uma pressão que deixou a equipa do Inter totalmente inoperante.
Embora a vitória seja um feito extraordinário, continuo a pensar que o apuramento será muito difícil de alcançar, pois o Sporting está num grupo cujo grau de dificuldade é enorme.
Sim senhor, gostei do Sporting e mais uma vez gostei do Paulo. A equipa leonina fez-me lembrar o Porto de Mourinho: garra, empenho, querer, acreditar e uma pressão que deixou a equipa do Inter totalmente inoperante.
Embora a vitória seja um feito extraordinário, continuo a pensar que o apuramento será muito difícil de alcançar, pois o Sporting está num grupo cujo grau de dificuldade é enorme.
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
Ambição Zero
Cada vez estou mais preocupado com o Benfica. Bem sei que o que interessa é como acaba, e não como começa, mas este Benfica começa a dar alguns sinais de grande debilidade psicológica, que a poderá marcar para o resto da época.
Hoje, contra (arrisco dizer) a equipa menos competitiva desta edição da Liga dos Campeões, a atitude da equipa foi incrivelmente medrosa. Um zero redondo em ambição, em atitude competitiva, em fio de jogo, em vontade de vencer….
Não é aceitável que o Benfica na 1ª parte não tenha feito um único remate. Os últimos 15 minutos foram mesmo confrangedores para o Benfica e para o seu treinador. A equipa limitava-sea queimar tempo e a segurar o nulo, atitude que valeu fortes assobios do público escandinavo.
O Benfica hoje PERDEU dois pontos e não ganhou um, como tentou transparecer o treinador do Benfica. Não acredito que Celtic e Man Unitd percam pontos na Dinamarca.
Colunista Convidado, por JMMA
Escândalo sobre escândalo
Ainda o folhetim gilista estava ao rubro, já os jornais levantavam a tampa da sanita sobre outro caso que, não surpreendendo, tresanda a podre. Através das conversas apanhadas nas escutas telefónicas do «apito dourado», aí temos de novo, preto no branco como nos filmes de cowboys, o vil manobrismo das arbitragens.
As traquinices e velhacarias que fazem a espuma do jogo da bola não são portuguesas de origem e são a evidência de que sempre há-de haver alguém cujo propósito é ganhar a todo o custo.
Até aí, nada de novo.
Não estranho que os dirigentes dos clubes, os empresários dos jogadores, quem quer que seja, tenham preferências por árbitros e as manifestem. O que estranho e muito – aliás mais que estranhar, acho horrível – é que haja um Presidente da Liga de Clubes (e não só) que se preste a atender e a gerir essas preferências. O futebol é um jogo, mas não é uma brincadeira. Logo (verdade axiomática): as entidades que o organizam não podem ser, nem sequer parecer, uma loja de favores.
E depois é assim: quem favorece terceiros, o que não fará aos seus e a si próprio?
Neste ambiente insano e caótico de trafulhas em autogestão, o que me impressiona, para além da inoperância e do descrédito da justiça, é também a insensibilidade geral em relação à ideia de mal e de bem. Aparentemente o cambalacho de árbitros e outros favores tornou-se a coisa mais normal deste mundo. Toda a gente parece aceitá-lo com a naturalidade que advém da muita porcaria banalizada e da impunidade reinante. Tomam-no até alguns como bom, se acaso o clube prejudicado for o rival.
É sem dúvida um mero aspecto formal que pouco ou nada acrescenta ao problema. Mas, repare-se na linguagem dos diálogos: ora rasca (“Ouça, é tudo para nos f…”), ora ameaçadora (“O homem tem que ser chamado a atenção”), envolvendo conversas em código (fala-se em visitar o “fiscal” para marcar a “vistoria”, fala-se em “fruta” ou “café com leite” com referência a prostitutas). O que sobretudo aqui vemos é uma situação de manipulação de caracteres e de jogo caciquista de dependências. Um discurso chantagista e cifrado que, salvo seja, mais parece as legendas dum filme sobre a Máfia.
Só a linguagem. Porque quanto ao resto, há muitos aspectos em que a comparação não cola, fica aquém. Primeiro, porque ao contrário dos filmes da Máfia em que há sempre alguns anjinhos, neste caso - sejamos realistas - não há meninos de coro. Por outro lado, enquanto os filmes da Máfia são thrillers policiais, este caso não o é de todo pela simples razão de que a polícia não se mete. Sucede ainda que enquanto Bernardo Provenzano, o padrinho de Corleone, está preso, os «patrões» do nosso futebol continuam no seu posto, com assumido orgulho, a perpetrar as tramóias de sempre.
E não se vislumbra quem lhes possa dar o abanão.
Portanto, ou se inventam para aí de repente «injecções de moralina» ou temo bem que, com dirigentes destes, o futebol português será sempre um escândalo pegado.
(Garanto que estas opiniões nada têm a ver com a partida em falso do Benfica no arranque do campeonato. JMMA, Assinatura reconhecida pelo notário).
Ainda o folhetim gilista estava ao rubro, já os jornais levantavam a tampa da sanita sobre outro caso que, não surpreendendo, tresanda a podre. Através das conversas apanhadas nas escutas telefónicas do «apito dourado», aí temos de novo, preto no branco como nos filmes de cowboys, o vil manobrismo das arbitragens.
As traquinices e velhacarias que fazem a espuma do jogo da bola não são portuguesas de origem e são a evidência de que sempre há-de haver alguém cujo propósito é ganhar a todo o custo.
Até aí, nada de novo.
Não estranho que os dirigentes dos clubes, os empresários dos jogadores, quem quer que seja, tenham preferências por árbitros e as manifestem. O que estranho e muito – aliás mais que estranhar, acho horrível – é que haja um Presidente da Liga de Clubes (e não só) que se preste a atender e a gerir essas preferências. O futebol é um jogo, mas não é uma brincadeira. Logo (verdade axiomática): as entidades que o organizam não podem ser, nem sequer parecer, uma loja de favores.
E depois é assim: quem favorece terceiros, o que não fará aos seus e a si próprio?
Neste ambiente insano e caótico de trafulhas em autogestão, o que me impressiona, para além da inoperância e do descrédito da justiça, é também a insensibilidade geral em relação à ideia de mal e de bem. Aparentemente o cambalacho de árbitros e outros favores tornou-se a coisa mais normal deste mundo. Toda a gente parece aceitá-lo com a naturalidade que advém da muita porcaria banalizada e da impunidade reinante. Tomam-no até alguns como bom, se acaso o clube prejudicado for o rival.
É sem dúvida um mero aspecto formal que pouco ou nada acrescenta ao problema. Mas, repare-se na linguagem dos diálogos: ora rasca (“Ouça, é tudo para nos f…”), ora ameaçadora (“O homem tem que ser chamado a atenção”), envolvendo conversas em código (fala-se em visitar o “fiscal” para marcar a “vistoria”, fala-se em “fruta” ou “café com leite” com referência a prostitutas). O que sobretudo aqui vemos é uma situação de manipulação de caracteres e de jogo caciquista de dependências. Um discurso chantagista e cifrado que, salvo seja, mais parece as legendas dum filme sobre a Máfia.
Só a linguagem. Porque quanto ao resto, há muitos aspectos em que a comparação não cola, fica aquém. Primeiro, porque ao contrário dos filmes da Máfia em que há sempre alguns anjinhos, neste caso - sejamos realistas - não há meninos de coro. Por outro lado, enquanto os filmes da Máfia são thrillers policiais, este caso não o é de todo pela simples razão de que a polícia não se mete. Sucede ainda que enquanto Bernardo Provenzano, o padrinho de Corleone, está preso, os «patrões» do nosso futebol continuam no seu posto, com assumido orgulho, a perpetrar as tramóias de sempre.
E não se vislumbra quem lhes possa dar o abanão.
Portanto, ou se inventam para aí de repente «injecções de moralina» ou temo bem que, com dirigentes destes, o futebol português será sempre um escândalo pegado.
(Garanto que estas opiniões nada têm a ver com a partida em falso do Benfica no arranque do campeonato. JMMA, Assinatura reconhecida pelo notário).
terça-feira, 12 de setembro de 2006
Escutas voltam a atacar
O Público volta a publicar mais umas escutas, que desta vez atinge o Administrador do Benfica. Veiga do alto da sua peanha, também é atingido no processo das escutas (já nem sei se isto está incluído no processo do apito). Com toda a sinceridade, disse a mim mesmo que não colocaria um post sobre este tema, pois acho que não merece o meu tempo. Só o estou a colocar por dois motivos:
Primeiro, porque li a dica do meu irmão num dos comentários (confesso que nem tinha lido o público hoje) e segundo porque esta é talvez uma resposta aos post's que o meu amigo Luis tanto gosta de publicar sobre este tema.
Ora, isto (o presente post) é alvo de duas análises:
1 - À luz da teoria do Rick, este post é só uma forma de atacar os outros para esconder o que se passa na minha casa;
2 - À luz da teoria do Vieira, este post é apenas uma resposta aqueles que passam a vida a atacar a minha instituição (reconhecem este termo?), sentindo-me por isso, revoltado!
Esperemos pelo próximo apito!
Primeiro, porque li a dica do meu irmão num dos comentários (confesso que nem tinha lido o público hoje) e segundo porque esta é talvez uma resposta aos post's que o meu amigo Luis tanto gosta de publicar sobre este tema.
Ora, isto (o presente post) é alvo de duas análises:
1 - À luz da teoria do Rick, este post é só uma forma de atacar os outros para esconder o que se passa na minha casa;
2 - À luz da teoria do Vieira, este post é apenas uma resposta aqueles que passam a vida a atacar a minha instituição (reconhecem este termo?), sentindo-me por isso, revoltado!
Esperemos pelo próximo apito!
segunda-feira, 11 de setembro de 2006
2ª Jornada - Erros de Arbitragem
Nacional:0 Sporting:1
12' Há falta de Nani sobre Ávalos no lance que antecede o golo do Sporting.
(Erro grosseiro a favor)
17' Cardozo merecia ter sido admoestado com o cartão vermelho, por afronta física ao árbitro e/ou falta perigosa.
(Erro grosseiro contra)
(2 pontos indevidos a favor)
12' Há falta de Nani sobre Ávalos no lance que antecede o golo do Sporting.
(Erro grosseiro a favor)
17' Cardozo merecia ter sido admoestado com o cartão vermelho, por afronta física ao árbitro e/ou falta perigosa.
(Erro grosseiro contra)
(2 pontos indevidos a favor)
Boavista:3 Benfica:0
59’ Ricardo Silva cometeu uma falta sobre Nuno Gomes, ficando este impedido de prosseguir uma jogada de perigo para a baliza. Ajustava-se que o árbitro exibisse o segundo cartão amarelo, expulsando o jogador do Boavista da partida.
(Erro grosseiro contra)
92’ Cartão vermelho directo a Manu mal mostrado. Manu faz um carrinho a pés juntos, mas na repetição vê-se claramente que não toca no jogador do Boavista Tiago, que faz teatro. Quanto muito poderia ter sido mostrado o cartão amarelo.
(Erro grosseiro contra)
Estrela Amadora:0 FC Porto:3
25’ Num centro para a grande área do Estrela da Amadora, Adriano é puxado dentro da pequena área. Embora 95% destes lances não sejam sancionados pelos árbitros, ficou por assinalar uma grande penalidade a favor do FCP.
(Erro grosseiro contra)
(vêr pontuação acumulada ao lado)
domingo, 10 de setembro de 2006
Descontrolo Encarnado
Caros Amigos (as), - sim, porque este blog tem um publico feminino muito especial...
Começo por vos dizer que não vi o jogo e, curiosamente, acabei de ver o resumo na TVI. Um resultado de 3-0, é sempre algo pesado, aqui, no País do "Mateus", bem como em qualquer parte do mundo.
Poderão os mais fiéis seguidores do Foot Bicancas pensar que o Felgas está com azia (pelo resultado pesado) e, então nada melhor do que a colocação de um post, para descomprimir e descarregar em tudo e em todos.
Como dizem os nossos representantes lá para os lados de S.Bento - "olhe que não Dr, leia os diplomas...". Isto significa que não estou "ressabiado" pelo tremendo trambolhão no Bessa. E porquê? Porque, mudam-se os tempos, mas não se mudam as vontades... os apitos dourados continuam...basta ver o golo do Sporting que é precedido de uma falta clara provocada pelo jogador que.....marca o golo!!!
Vamos à análise do jogo (reitero o facto de ter visto apenas o resumo da TVI).
- Perdão de expulsão do defesa Ricardo Siva (falta clara sobre Nuno G, o arbitro marca a falta, mas "esquece-se" do cartão amarelo).
- 2.º amarelo do Nuno G. - peço desculpa, mas nao vi, pois tinha ido ao WC...(o 1.º amarelo é bem mostrado, apesar da génese, ter sido uma prática anti-futebol elaborada pelo BFC...
- explusão do Manu. o ex-E.Amadora nem lhe toca, pois o jogador do bessa ao perceber que ia ser "cilindrado", salta fazendo com que Manu deslizasse sem tocar no adversário.
- explusão de Petit - é justa. de certeza que o "homem mais bonito" da B-Win, não convidou o árbitro para jantar (não servindo de desculpa, mas o Petit ao se deparar com tanta tendência negativa, terá accionado as suas "Armonas" ao mais alto nível).
O Resto foi ver (resumo), o SLB a tentar fazer alguma coisa com 10 elementos e o Boavista a concretizar (3 belos golos em abono da verdade se diga).
Bom, vou tentar ser pragmático (1.º porque estou quase sem bateria e depois pelo adiantar da hora):
- A semana que antecedeu este jogo foi um autêntico circo, com benfica, boavista e este árbtiro à mistura (não me vou alongar pelo motivos supracitados e também porque nem sequer tive tempo e paciência para acompanhar a "novela").
A verificar pela amostra da 2.ª jornada (SCP e SLB), quase que me atrevo a dizer que a "mafia" continua.
Quem são os Al Capone & C.ª? já não sei, sinceramente... o que me aborrece é esta podridão existente no futebol português que toda a gente fala (incluindo eu) e nada acontece!!!
O Ricardo Pereira é que tem razão: "falam, falam e não os vejo a fazer nada"...
Para terminar e de modo a estar em sintonia com o titulo, pelo que vi no resumo o SLB descontrolou-se totalemente, pela arbitragem meticulosa e pragmática do árbitro.
Conclusão: a equipa principal do Benfica necessita de um apoio ao nível da inteligência emocional. :) :) :)
Só dá vontade de concluir desta forma metaforica, pois o que se vai dizer amanha nos media, é isto mesmo e não a podridão do futebol português!
Já vai longa a minha conclusão, mas tive daquelas ideias fantásticas. De futuro, vou tentar arranjar formas de justificar os "podres" do nosso futebol - BODE EXPIATÓRIO. Desta forma, os culpados saem sempre ilesos e tudo vai andando como sempre...na ilusão que cada uma das nossa equipas ganham os jogos porque tem melhor equipa, bla, bla, bla....
Saudações descontroladas!
sábado, 9 de setembro de 2006
Pinto da Costa indicou árbitro para a final da Taça de 2002/2003
A escuta, que aconteceu a 26 de Maio de 2003 e que antecedeu a final FC Porto-União de Leiria, Pinto da Costa conversou com Pinto de Sousa sobre a possível nomeação de Isidoro Rodrigues. O presidente do Conselho de Arbitragem deu-lhe conta de que a nomeação não agradava ao presidente dos leirienses, João Bartolomeu, e que este ameaçara fazer um escândalo quando soube que aquele árbitro seria o designado. "O gajo sabe que está para ser o Isidoro... e disse que a equipa não comparece, (...) que é um escândalo. (...) Se o gajo vai para lá todo f... da cabeça, estraga a festa", alertava Pinto de Sousa, sugerindo a Pinto da Costa que pensasse noutra opção.
Na mesma escuta telefónica, transcrita no processo principal do Apito Dourado, o líder dos azuis e brancos apresenta outras hipóteses para o mesmo jogo. Primeiro sugere o árbitro António Costa, depois Pedro Henriques. A escolha acaba por recair no segundo, depois de Pinto da Costa entender ser aquele o árbitro ideal, por ser o primeiro classificado pelo Conselho de Arbitragem. Mas Pinto da Costa diz também a Pinto de Sousa que pode mudar o nome, se assim o entender. "Por mim, estás à vontade. Se vires que te defende mais outro, põe outro", afirmou.
Na mesma escuta telefónica, transcrita no processo principal do Apito Dourado, o líder dos azuis e brancos apresenta outras hipóteses para o mesmo jogo. Primeiro sugere o árbitro António Costa, depois Pedro Henriques. A escolha acaba por recair no segundo, depois de Pinto da Costa entender ser aquele o árbitro ideal, por ser o primeiro classificado pelo Conselho de Arbitragem. Mas Pinto da Costa diz também a Pinto de Sousa que pode mudar o nome, se assim o entender. "Por mim, estás à vontade. Se vires que te defende mais outro, põe outro", afirmou.
Tinoco de Faria entrega dossier na Procuradoria-Geral
Tinoco de Faria, presidente da Mesa da Assembleia Geral do Benfica, acompanhado de João Salgado, chefe do gabinete do presidente, estão na Procuradoria-Geral da República para entregar um dossier que foi anonimamente entregue a Luís Filipe Vieira e que alegadamente terá dados importantes sobre o processo "Apito Dourado".
Reacção de LFV à notícia do Público (Alguém quer tramar o Benfica)
O dirigente garantiu que tem conhecimento da notícia do Público «há mais de 15 dias», que lhe chegou através de uma carta anónima, aconselhando a que se mantivesse calado. «O que há na escuta é apenas o estado de alma de um dirigente revoltado com as muitas épocas em que o Benfica foi prejudicado», justificou Luís Filipe Vieira, explicando depois:
«Não fui eu que telefonei ao major, mas alguém me telefonou... começaram a atirar nomes de árbitros e fui dizendo e dando a minha opinião, manifestando o meu descontentamento pelo que se tinha passado durante a época, mas não escolhi nada nem ninguém! (...) João Ferreira, que é militar e sei o que significam para os militares os valores de ética, é um nome que me merece respeito, mas não recebo árbitros em minha casa antes ou depois dos jogos! Não sou eu que tenho pessoas a servirem de motoristas para os levarem ao hotel com a respectiva fruta!»
Filipe Vieira afirmou que a conversa telefónica não passa de um «acto de um dirigente em desespero» perante «o que se passa no futebol português». E complementou: «Sei que sou um alvo a abater mas ninguém me vai calar e sei que o Benfica não está sozinho nesta luta.»
«Não fui eu que telefonei ao major, mas alguém me telefonou... começaram a atirar nomes de árbitros e fui dizendo e dando a minha opinião, manifestando o meu descontentamento pelo que se tinha passado durante a época, mas não escolhi nada nem ninguém! (...) João Ferreira, que é militar e sei o que significam para os militares os valores de ética, é um nome que me merece respeito, mas não recebo árbitros em minha casa antes ou depois dos jogos! Não sou eu que tenho pessoas a servirem de motoristas para os levarem ao hotel com a respectiva fruta!»
Filipe Vieira afirmou que a conversa telefónica não passa de um «acto de um dirigente em desespero» perante «o que se passa no futebol português». E complementou: «Sei que sou um alvo a abater mas ninguém me vai calar e sei que o Benfica não está sozinho nesta luta.»
REACÇÃO DO V.SETÚBAL (Clube como qual o Benfica iria jogar)
O presidente do Vitória de Setúbal, Jorge Santana, confirmou as declarações de Luís Filipe Vieira sobre a consulta feita pela Federação Portuguesa de Futebol, aos emblemas envolvidos nos últimos jogos da Taça de Portugal, sobre os árbitros nomeados para os respectivos encontros.
“Parece-me ser normal a Federação consultar os clubes envolvidos nas meias-finais e final da Taça. Porém, o Vitória, no seu ‘low-profile’, não discute muito essas matérias. Mas, pelo que me apercebi, parece ser um hábito generalizado”, afirmou o líder sadino.
sexta-feira, 8 de setembro de 2006
Colunista Convidada por, Salete Carvalho
E porque o desporto em Portugal, não é só Futebol!!!
E porque há outros desportos, onde Portugal se destaca, gostava de aqui, neste tão ilustre Blog realçar a quantidade de valores nacionais que temos actualmente e que não lhes atribuímos o valor/mérito que estes profissionais merecem. Não porque eles não o mereçam, mas porque a nossa comunicação social não lhes dá o devido valor e nós próprios também não falamos diariamente neles. O tema da grande parte dos portugueses é futebol.
Nos jornais desportivos vêm páginas e páginas sobre assuntos, que sinceramente meus amigos e como se diz cá no Norte, já “mete nojo aos cães” (assuntos, é claro). Relacionados com o quê? Futebol! Porquê não dar notoriedade, porquê não gastar tinta e papel em profissionais que cada vez mais elevam a bandeira de Portugal no estrangeiro?
Porque é que nenhum jornal de desporto colocou como capa na passada segunda-feira a portuguesa VANESSA FERNANDES, a nossa vice-campeã Mundial de Triatlo?
Porquê não falar no quinto título Europeu da selecção Portuguesa de Râguebi?
Porquê não falar do português GABRIEL POTRA que ganhou uma medalha de bronze no pentatlo para amblíopes nos campeonatos do mundo em Assen, Holanda? Nem os mais crentes acreditavam nesta conquista, mas o que é certo é que conseguiu.
Bem – hajam a todos os que citei e os que não foram citados, mas que não estão esquecidos.
Queria deixar um pedido aos contributors deste blog: apesar deste blog ter como nome Foot (bicancas) e foot de futebol, gostava que não se esquecessem de tantos outros desportos, de tantos outros profissionais que não mancham a nossa cultura desportiva, pelo contrário elevam-na o mais alto que conseguem.
Muito obrigada ao Vitor Peliteiro pelo convite que me fez para participar nesta rubrica.
E aos bicancas Vitor, Luís e Felgas os meus parabéns pela excelente continuidade que têm dado a este blog.
Nota: espero que esta minha humilde contribuição, seja um exemplo para que mais presenças femininas passem por este blog.
Cumprimentos,
S.C.
quinta-feira, 7 de setembro de 2006
1ª Jornada - Erros de Arbitragem
Sporting-3 Boavista-2
5m - Cartão vermelho ficou por mostrar a Abel (admoestado só com amarelo), após uma entrada mais ríspida sobre um adversário (ERRO GROSSEIRO A FAVOR)
38m - Cissé derruba Liedson na grande área (ERRO GROSSEIRO CONTRA)
FC Porto-2 União Leiria-1
13 - Marcos António faz falta para penálti sobre Adriano (ERRO GROSSEIRO CONTRA)
5m - Cartão vermelho ficou por mostrar a Abel (admoestado só com amarelo), após uma entrada mais ríspida sobre um adversário (ERRO GROSSEIRO A FAVOR)
38m - Cissé derruba Liedson na grande área (ERRO GROSSEIRO CONTRA)
FC Porto-2 União Leiria-1
13 - Marcos António faz falta para penálti sobre Adriano (ERRO GROSSEIRO CONTRA)
Benfica - Belenenses
(Adiado)
Nova rúbrica no Footbicancas
Durante esta época de 2006/07, vamos inaugurar um novo espaço, que tem por objectivo contabilizar os erros de arbitragem e respectiva influência no resultado nos jogos dos 3 grandes do nosso futebol: Benfica, FC Porto e Sporting.
Jornada após jornada, serão apresentados os erros grosseiros a favor e contra Benfica, Porto e Sporting, bem como os pontos ganhos ou perdidos por consequência directa desses erros de arbitragem.
Assim, serão criados dois índices: ERROS GROSSEIROS: a favor/contra e PONTOS INDEVIDOS: a favor/contra.
Isto porque poderão haver erros grosseiros, que não influênciam directamente a distribuição de pontos. Exemplo: se for marcado um penalti indevido contra uma equipa que esteja a ganhar por 3-0, este erro não terá influência na vitória/derrota das respectivas equipas e consequentemente na distribuição de pontos entre elas.
Os autores deste blog, tem consciência da possível polémica causada por esta rúbrica, mas desde já fazemos um voto de juramento relativamente à isenção das nossas opiniões, que obviamente serão avaliadas por vós.
Jornada após jornada, serão apresentados os erros grosseiros a favor e contra Benfica, Porto e Sporting, bem como os pontos ganhos ou perdidos por consequência directa desses erros de arbitragem.
Assim, serão criados dois índices: ERROS GROSSEIROS: a favor/contra e PONTOS INDEVIDOS: a favor/contra.
Isto porque poderão haver erros grosseiros, que não influênciam directamente a distribuição de pontos. Exemplo: se for marcado um penalti indevido contra uma equipa que esteja a ganhar por 3-0, este erro não terá influência na vitória/derrota das respectivas equipas e consequentemente na distribuição de pontos entre elas.
Os autores deste blog, tem consciência da possível polémica causada por esta rúbrica, mas desde já fazemos um voto de juramento relativamente à isenção das nossas opiniões, que obviamente serão avaliadas por vós.
quarta-feira, 6 de setembro de 2006
Colunista Convidado, por JMMA
Eufemismos (*)
Na passada 5ª-Feira, à chegada a Lisboa, depois da célebre reunião em Zurique em que os dirigentes da FIFA lhe tinham colocado nas mãos uma autêntica bomba relógio - disse em declarações à imprensa o impagável Madaíl: «Não estou muito optimista sobre a decisão que a FIFA vai tomar, provavelmente, nas próximas 48, 72 horas».
Extraordinário!
Com uma bomba nas mãos, o rastilho a crepitar, e mesmo assim estar (não muito, mas estar) «optimista», é de facto fabuloso. Quer-me parecer que o optimismo em Madail está-lhe tão arreigado, que se ele presidisse a um desses países asiáticos desgraçadamente submersos pelo tsunami, no dia seguinte à tragédia, Madaíl era homem bem capaz de dizer: «Esta inundação não me deixou lá muito alegre».
Entretanto – recorde-se – enquanto na Suiça a FIFA encostava o cano da caçadeira à patilha de Madaíl, por cá, o Presidente e o Director Executivo da Liga dedicavam-se ao pingue-pongue de culpas, bolando acusações pueris através da imprensa – ora agora acuso eu, ora agora acusas tu, giroflé-flé-flá!
Demonstrando mais uma vez não estar para brincadeiras, a FIFA pimba! Aí vai ultimato. Ultimato é ameaça, mas se a ameaça passar a condenação, há-de haver uma acusação, e após a acusação uma defesa que só poderá ser veiculada pelo impagável Madaíl. Qu’é dela? Empreendeu ou propõe-se a FPF vir a empreender qualquer defesa? Ou a FPF do impagável Madaíl jurou estar sempre servilmente solidária com a FIFA? E o Governo, numa questão de alegado atropelo ao estado de direito, cala e consente?
Calhou bem, para estas e outras questões substantivas, termos na 2ª-Feira, o debate televisivo «prós e contras». Ingenuidade! O que assistimos não passou duma espécie de jogo solteiros-e-casados entre as vedetas da actualidade. «Todos diferentes, todos iguais»: um governante que diz que acompanha mas não entra (como os testículos); um ex-governante que diz que agora não é de cá, veio só ver a bola; um major sempre o mesmo, truculento e sem vergonha; um Madaíl sem estaleca; e a gente que se lixe sem futebol! Quanto ao caso Mateus, nicles!
Querem que vos diga, nesta altura já só tenho pena duma coisa: é de que a bomba não rebente. Perante tanta abjecção (sem ser contra o Belenenses) tornei-me adepto do Gil. Se pudesse, iria à Assembleia-Geral votar com o Fiúza, só para fazer a bomba explodir e acabar de vez com este sufoco de mediocridade e pouca-vergonha.
Ah, que vontade de desancar, de zurzir, esganar, varar… Que vontade de berrar, sovar, arrasar, explodir… incendiar, insultar, escavacar… rugir, estardalhar…
Mas não, prefiro não falar direito. Por isso, direi apenas que, tirando os jogadores que lá vão cumprindo as suas obrigações, o nosso futebol… O futebol de Francisco Silva, das viagens ao Brasil, da Paula, do guarda Abel, do very-light, do apito dourado, do caso Ndinga, do caso Mantorras, do caso Nuno Assis, do caso Mateus… O nosso futebol (como diria eufemisticamente o impagável Madaíl), caramba!... Não é fácil dizer bem.
(*) Eufemismo - Figura de estilo com que se disfarçam ideias desagradáveis por meio de expressões suaves.
Extraordinário!
Com uma bomba nas mãos, o rastilho a crepitar, e mesmo assim estar (não muito, mas estar) «optimista», é de facto fabuloso. Quer-me parecer que o optimismo em Madail está-lhe tão arreigado, que se ele presidisse a um desses países asiáticos desgraçadamente submersos pelo tsunami, no dia seguinte à tragédia, Madaíl era homem bem capaz de dizer: «Esta inundação não me deixou lá muito alegre».
Entretanto – recorde-se – enquanto na Suiça a FIFA encostava o cano da caçadeira à patilha de Madaíl, por cá, o Presidente e o Director Executivo da Liga dedicavam-se ao pingue-pongue de culpas, bolando acusações pueris através da imprensa – ora agora acuso eu, ora agora acusas tu, giroflé-flé-flá!
Demonstrando mais uma vez não estar para brincadeiras, a FIFA pimba! Aí vai ultimato. Ultimato é ameaça, mas se a ameaça passar a condenação, há-de haver uma acusação, e após a acusação uma defesa que só poderá ser veiculada pelo impagável Madaíl. Qu’é dela? Empreendeu ou propõe-se a FPF vir a empreender qualquer defesa? Ou a FPF do impagável Madaíl jurou estar sempre servilmente solidária com a FIFA? E o Governo, numa questão de alegado atropelo ao estado de direito, cala e consente?
Calhou bem, para estas e outras questões substantivas, termos na 2ª-Feira, o debate televisivo «prós e contras». Ingenuidade! O que assistimos não passou duma espécie de jogo solteiros-e-casados entre as vedetas da actualidade. «Todos diferentes, todos iguais»: um governante que diz que acompanha mas não entra (como os testículos); um ex-governante que diz que agora não é de cá, veio só ver a bola; um major sempre o mesmo, truculento e sem vergonha; um Madaíl sem estaleca; e a gente que se lixe sem futebol! Quanto ao caso Mateus, nicles!
Querem que vos diga, nesta altura já só tenho pena duma coisa: é de que a bomba não rebente. Perante tanta abjecção (sem ser contra o Belenenses) tornei-me adepto do Gil. Se pudesse, iria à Assembleia-Geral votar com o Fiúza, só para fazer a bomba explodir e acabar de vez com este sufoco de mediocridade e pouca-vergonha.
Ah, que vontade de desancar, de zurzir, esganar, varar… Que vontade de berrar, sovar, arrasar, explodir… incendiar, insultar, escavacar… rugir, estardalhar…
Mas não, prefiro não falar direito. Por isso, direi apenas que, tirando os jogadores que lá vão cumprindo as suas obrigações, o nosso futebol… O futebol de Francisco Silva, das viagens ao Brasil, da Paula, do guarda Abel, do very-light, do apito dourado, do caso Ndinga, do caso Mantorras, do caso Nuno Assis, do caso Mateus… O nosso futebol (como diria eufemisticamente o impagável Madaíl), caramba!... Não é fácil dizer bem.
(*) Eufemismo - Figura de estilo com que se disfarçam ideias desagradáveis por meio de expressões suaves.
terça-feira, 5 de setembro de 2006
NOTÍCIA DN: «Apito Dourado» detecta manobras para prejudicar Benfica em 2003/04
De acordo com o diário, «a investigação do processo Apito Dourado detectou, pelo menos três jogos, durante a época 2003/2004, em que houve manobras de bastidores para prejudicar o Benfica». Entre eles o Nacional-Benfica, que os «encarnados» perderam por 3-2, e o Benfica-Boavista, ganho pelas águias pelo mesmo resultado.
No que respeita ao jogo da Choupana, o DN avança «que foi interceptada uma conversa telefónica entre o empresário António Araújo e o presidente do clube madeirense, Rui Alves, sobre a actuação do árbitro Augusto Duarte». Segundo o jornal, «ao mesmo tempo, o empresário ligado ao futebol e com negócios com o FC Porto ia dando conta das diligências a Pinto da Costa e a outros dirigentes do FC Porto».
Já sobre o Benfica-Boavista, pode ler-se no DN que «segundo o MP [Ministério Público], Valentim Loureiro, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, ligou a Júlio Mouco, elemento da comissão de arbitragem, sugerindo o nome do árbitro Elmano Santos para o jogo em questão, acrescentando que não queria que fossem nomeados árbitros assistentes da Madeira e de Lisboa». João Loureiro, presidente do Boavista, contactou Carlos Pinto, funcionário da Liga, para este dar um «toque» ao árbitro.
No que respeita ao jogo da Choupana, o DN avança «que foi interceptada uma conversa telefónica entre o empresário António Araújo e o presidente do clube madeirense, Rui Alves, sobre a actuação do árbitro Augusto Duarte». Segundo o jornal, «ao mesmo tempo, o empresário ligado ao futebol e com negócios com o FC Porto ia dando conta das diligências a Pinto da Costa e a outros dirigentes do FC Porto».
Já sobre o Benfica-Boavista, pode ler-se no DN que «segundo o MP [Ministério Público], Valentim Loureiro, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, ligou a Júlio Mouco, elemento da comissão de arbitragem, sugerindo o nome do árbitro Elmano Santos para o jogo em questão, acrescentando que não queria que fossem nomeados árbitros assistentes da Madeira e de Lisboa». João Loureiro, presidente do Boavista, contactou Carlos Pinto, funcionário da Liga, para este dar um «toque» ao árbitro.
sábado, 2 de setembro de 2006
O Jornal Público lê o Footbicancas
Se dúvidas houvessem relativamente à popularidade do Footbicancas, aqui temos mais uma prova. Este cartoon, foi publicado no Jornal Público, na passada Sexta-feira.
Para os mais distraídos, aconselho a lêr o post do passado dia 30 de Agosto, do nosso prezado colunista convidado JMMA.
Coincidência, ou talvez não?
Para os mais distraídos, aconselho a lêr o post do passado dia 30 de Agosto, do nosso prezado colunista convidado JMMA.
Coincidência, ou talvez não?
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