sábado, 23 de setembro de 2006

FCP: 3 - Beira Mar: 0

Ah, como é bom sair de barriguinha cheia do Dragão. A subida da alameda até parece uma descida.

Uma primeira parte morna fez com que o Porto jogasse apenas a espaços e só alguns rasgos individuais fizeram as bancadas do Dragão aquecer. Com o final do primeiro tempo em branco, comecei a pensar que as coisas poderiam ficar difíceis porque para além de uma exibição menos conseguida, o Beira Mar começava a gostar do jogo.

Mas na segunda parte tudo se alterou. É impressionante como a troca de apenas um jogador pode fazer tanta diferença. Ao intervalo sai Jorginho e entra Anderson. Bastou isto. Foi como tirar o interruptor do off e coloca-lo no on. O puto veio transfigurar o futebol do ataque portista e partir desse momento tive a certeza que seria só uma questão de tempo. Foi o tempo de Postiga voltar aos golos. Feito o primeiro e com as coisas mais aliviadas, os jogadores do Porto decidiram brindar os presentes com jogadas que mais pareciam de bilhar.

Vitória sem qualquer margem de discussão num dia em que Jardel voltou ao palco portista. A sua saída fez-me arrepiar, pois imaginava o que se passaria na cabeça de oiro. Um jogador que depois de tudo o que passou, ver o público portista a aplaudir de pé, deve sentir-se muito perto do céu. Depois de se sentar no banco, foi ver e ouvir os Super Dragões a entoar o cântico do Jardigol dos tempos em que marcou perto de 200 golos com a camisola portista. Espero que em Dezembro o Jardigol volte a vestir de azul e branco.

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