quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Obrigado Scolari, Parte I

Depois de muito reflectir, decidi dar a mão à palmatória. Afinal gosto do Scolari e por isso aproveito a oportunidade de ter um blog para dizer Obrigado Scolari!

O homem é mesmo um excelente treinador. Desde já, porque ganha num mês aquilo que eu não ganho numa vida. Só os melhores dos melhores é que conseguem treinar em equipas ricas e de top, capazes de suportar salários desta natureza. Tal como ganhar o euromilhões, também sonho em ganhar o que o Scolari ganha e é por isso que me vou inscrever já no próximo curso de treinadores da Associação de Futebol de Braga. Por isso, obrigado Scolari por me teres inspirado.

Depois, o homem não teve que jogar o apuramento para o Euro 2004 e assim aproveitou para descansar e para estudar os jogadores do sofá de sua casa, uma vez que insiste em dizer que não precisa de ir aos estádios. Chegado ao Europeu, escolhe um 11 que contraria tudo e todos. Azar dos azares, perdemos contra um gigante da Europa: Grécia. No segundo jogo, Scolari decide mudar a equipa. Resultado: ganhamos tudo até à final. Obrigado Scolari por seres um visionário e por teres descoberto uma equipa vitoriosa cuja base tinha, curiosamente, sido campeã da Europa de clubes!

Antes da final, vencemos à Inglaterra. Excelente joga! A par da final de Sevilha (Porto-Celtic), este foi o jogo mais emocionante e alucinante a que assisti. Obrigado Scolari e Obrigado Ricardo (fora de brincadeiras!).

Chegados à final, Scolari volta a perder com a Grécia. Joga com um GR, 4 defesas e dois trincos contra uma equipa que só colocava 1 gajo lá na frente (e mesmo assim com muito esforço). Perdemos. Foi das maiores frustrações que tive enquanto adepto de futebol. Mas Obrigado Scolari por me teres impedido de gastar uma fortuna em copos! É que nessa noite, era mesmo para a desgraça!

PS: O “Obrigado Scolari, parte II” sai de hoje a 8 dias (19-9-2007). Sei que a malta que lê o FootBicancas é muito ocupada e não quero que me acusem de interferir na produtividade das pessoas. Espero que me digam: “Obrigado Vitor!”

Até Lá!

12 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Os agardecimentos estão correctos. Como vai existir uma parte II vou deixar aqui a minha sugestão:
    Obrigado Scolari por nos permitir assistir às grandes exibições do Ricardo!! Nem todos temos Sporttv para podermos assistir à Liga Espanhola. Assim continuamos a não perder jogos desse fantástico GR que realmente sabe o que é defender... Quanto mais não seja... Penaltis!!

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  3. Vitor, sem o teu mai nao consigo enviar texto...

    Abraço
    Pedro
    gcoffeeshopp@gmail.com

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  4. - Primeiro lugar no Mundial da Coreia/Japão.

    - Segundo classificado no Europeu em Portugal.

    - Quarto classificado no Mundial da Alemanha.

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  5. - Primeiro lugar Mundial Coreia/Japão - Brasil.

    - Segundo classificado Europeu Portugal - Portugal.

    - Quarto classificado Mundial Alemanha - Portugal.

    Ah... como é bom ver os outros ganhar!
    Ah... como é bom viver de vitórias morais e boas exibições!

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  6. Acho graça aos entendidos que comentam aqui. Os títulos servem para justificar o trabalho de alguns energúmenos, tipo Scolari.

    Umas das discussões que mais "letra" gastou foi a definição do Baia como Guarda-redes. Uns diziam que não valia nada. Para outros, era o maior.

    Quando estes segundos argumentavam com os títulos, os primeiros diziam "ah, isso não é nada. É a equipa que ganha!".

    Provavelmente aqueles que aqui colocaram o curriculum do Scolari eram aqueles que pertenciam ao primeiro grupo do exemplo que dei...

    FC

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  7. Mostrando o mesmo estilo que o definiu como jogador, Scolari começou como técnico no próprio CSA, passando pelo Brasil de Pelotas, e o Al Sabbab, da Arábia Saudita. Começou a ser reconhecido em 1987, quando levou o Grêmio ao tricampeonato gaúcho. Seu primeiro título nacional veio com a conquista da Copa do Brasil pelo Criciúma. Depois disso, teve passagens pelo Grêmio, onde conquistou vários títulos, entre eles a Taça Libertadores da América em 1995. Durante este período no Grêmio, com a visibilidade nacional, Felipão recebeu duras críticas, especialmente da mídia do Sudeste do país, onde era considerado um técnico "retranqueiro". Fruto deste reconhecimento e notabilização que ocorreram com a conquista da Taça Libertadores da América em 1995 e do Campeonato Brasileiro de 1996, Felipão, após uma fase brilhante no Grêmio, transferiu-se para o Palmeiras, onde também teve uma exitosa passagem, se consagrando definitivamente vencendo a Copa do Brasil de 1998 e a lendária Libertadores de 1999, além de outros títulos, mas à exemplo de sua passagem pelo Grêmio, não obteve sucesso na disputa do Mundial Interclubes/Copa Toyota. Chegou a treinar o Cruzeiro, onde não obteve grande êxito. Seu maior desempenho foi na Seleção Brasileira da Copa de 2002 do Japão e Coréia do Sul, onde conquistou o pentacampeonato. Com exceção do Mundial Interclubes, perdido em 1995 com o Grêmio para o Ajax, da Holanda e em 1999 com o Palmeiras para o inglês Manchester United, conquistou todos os títulos que um treinador brasileiro pode ambicionar: Campeonato Regional, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, Taça Libertadores da América e Mundial de Seleções.

    Atualmente é técnico da Seleção Portuguesa de Futebol, a qual levou à final da Eurocopa de 2004 e às semi-finais da Copa do Mundo, em 2006 na Alemanha. Após uma disputa desgastante contra a seleção da Holanda, em jogo considerado como sendo o mais violento da copa, a seleção de Portugal e do brasileiro Luiz Felipe Scolari conquistou uma das vagas para as semi-finais, derrotando a seleção da Inglaterra nos pênaltis, credenciando a Seleção de Quinas para enfrentar a França. Nas semifinais Portugal perdeu por 1 a 0 e disputou o terceiro lugar com a Alemanha. Embora derrotado por 3 x 1, sua campanha foi suficiente para empolgar os portugueses, que só haviam chegado às semifinais de uma Copa do Mundo em 1966, na Inglaterra.

    Em partidas amistosas, Felipão dirigiu a seleção portuguesa contra a seleção brasileira em duas oportunidades, conseguindo levar Portugal à vitória em ambas as partidas: em 2003 por 2x1, e em 2007 por 2x0

    Na Copa do Mundo de 2006, por Portugal, Felipão tornou-se o primeiro treinador da história das Copas do Mundo a obter 11 vitórias consecutivas: 7 pelo Brasil durante a Copa do Mundo de 2002 (quando conquistou o Penta para o Brasil) e 4 pela Selecção Portuguesa de Futebol na Copa do Mundo de 2006, encerrando essa série de vitórias consecutivas nas quartas-de-final, no empate em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação com a Inglaterra, obtendo a classificação nos pênaltis, graças a uma de suas apostas pessoais: o goleiro Ricardo, que substituindo o ídolo português Vítor Baía conseguiu defender a inédita marca de três cobranças em uma mesma partida, superando nove outros goleiros que já haviam defendido duas cobranças, como o brasileiro Taffarel e o argentino Goycoechea.

    Em 2002, Felipão levou a "Seleção Canarinho", como é conhecida a seleção brasileira, a vitórias contra as seleções da Turquia, China, Costa Rica, Bélgica, Inglaterra, novamente a da Turquia, e na grande final a seleção alemã.

    Em 2006, na Alemanha, Felipão levou a "Seleção das Quinas", como é conhecida a seleção portuguesa, a vitórias contra a Angola, Irã(o), México,Holanda e Inglaterra.

    Principais títulos
    CSA
    Campeonato Alagoano: 1982
    Grêmio
    Campeonato Gaúcho: 1987, 1995 e 1996
    Campeão invicto da Copa do Brasil: 1994
    Taça Libertadores da América: 1995
    Recopa Sul-Americana: 1996
    Campeonato Brasileiro: 1996
    Vice-Campeão do Mundial Interclubes: 1995
    Al Qadsia
    Taça Salmiya: 1989
    Taça do Emir: 1990
    Kuwait
    Taça do Golfo: 1990
    Criciúma
    Copa do Brasil: 1991
    Palmeiras
    Copa do Brasil: 1998
    Copa Mercosul:1998
    Taça Libertadores da América: 1999
    Torneio Rio-São Paulo: 2000
    Vice-Campeão do Campeonato Brasileiro: 1997
    Vice-Campeão do Campeonato Paulista: 1999
    Vice-Campeão do Mundial Interclubes: 1999
    Vice-Campeão da Copa Mercosul: 1999
    Vice-Campeão da Taça Libertadores da América: 2000
    Cruzeiro
    Copa Sul-Minas: 2001
    Brasil
    Copa do Mundo: 2002, vencendo todos os jogos.
    Portugal
    Vice-Campeão da Eurocopa: 2004
    Quarto classificado na Copa do Mundo: 2006


    Pe(i)d(a)orido, continua a "mandar postais"...

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  8. Mas o que é que nos interessa o que o Scolari ganhou com a selecção do BRASIL e em CLUBES??

    A mim, como português, interessa-me o que ganhou com a selecção PORTUGUESA, que em termos práticos, é ZERO!!

    Mas se para alguns um 2º lugar, a jogar em CASA, contra o colosso do futebol mundial que é a Grécia é motivo de júbilo... então não tenho que vos faça!

    Ah... foi o melhor treinador da selecção que não ganhou NADA!!
    Boa!! Já percebi!!

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  9. podem dizer o k voces quiserem,mas o gajo é fraco e vai ser....


    eu tirava as palavras ao jorge jesus quando se referiu ao treinador do real madrid,apos um jogo entre os 2,vergonhoso é jogar tao pouco com jogadores daqueles...

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  10. Para os que não são do clube da FRUTA, percebam de uma vez por todas que estes Senhores, gostam tanto do Scolari como eu gosto do FCP.

    Depois dos ultimos comentários só existe uma solução, IGNORAR!

    Porque algumas pessoas só conseguem viver na IGNORÂNCIA!

    Paz ás vossas ALMAS!

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  11. nao sei quem é este artista,mas o resultado de ontem,e a reaçao do vosso treinador predileto dizem tudo...


    deita-te ao rio e leva o scolari contigo...

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  12. G'anda Scolari!!

    Cagou de alto no "Papa", correu com as "vacas sagradas" (Baía e afins) e quando as coisas apertam não vai fazer queixinhas, é mesmo ao estalo!!

    Como é que não se pode gostar de um tipo que apresenta esta "independência"?!?

    Só mesmo os Morcons para não gostarem!!

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