terça-feira, 10 de novembro de 2009

Benfica:1 Naval:0


Antes deste jogo tinha afirmado vários vezes, que o seu resultado era importantíssimo e que poderia ser uma partida longe de ser fácil.

Importante, porque seria a segunda hipótese de afirmação do Benfica neste campeonato.

A primeira foi desaproveitada, quando o FCP empatou em casa com o Belenenses e o Benfica jogando no dia seguinte, não foi capaz de ganhar em Braga, acabando até por perder esse jogo.

Se no segundo deslize do FCP, o Benfica não aproveitasse, concerteza que traria consequências de afirmação irreversíveis aos encarnados. Por isso, neste jogo não estava só em causa os três pontos, como também uma vertente psicológica que cada vez é mais importante no futebol (vide o caso oposto: Sporting).

Ao contrário da maioria dos Benfiquistas, tinha plena consciência da dificuldades que este jogo poderia acarretar. Por vários motivos.

1 – hoje em dia, pela forma como as equipas se fecham, é tacticamente mais fácil jogar fora, do que em casa;
2 – se nos primeiros jogos, o Benfica ainda conseguia surpreender tacticamente, hoje todos os treinadores sabem como jogam os encarnados;
3 – Inácio, quer se queira quer não, é uma raposa velha do futebol e soube armar muito bem a sua equipa, tapando na medida das suas possibilidades todos caminhos para a sua baliza.
4 – Ausência de duas pedras fundamentais, como sejam Cardozo (a marcar) e Ramires que cria muitos desequilibrios tácticos.

E estes jogos são muito simples. A equipa favorita vai falhando oportunidades, a equipa menos favorita, vai ganhando confiança, o tempo vai jogando a seu favor, e gera-se um clima de nervosismo que normalmente só beneficia o adversário.

Por isso, posso dizer-vos que foi o jogo da época, em que estive mais nervoso. Nervosismo plenamente justificado, pela forma como o encontro decorreu. E no final, aquela explosão de alegria embora recompensadora (parecia o golo de Luisão que nos deu o último campeonato), poderia ter sido evitada se uma das 10 oportunidades de golo tivesse entrado.

No final, o resultado é justíssimo, embora no futebol a justiça sejam os golos marcados... e o resto é conversa.



1 comentário:

  1. O muro da Figueira so foi derrubado por um incompetente que se chama Lucilio

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