sábado, 28 de novembro de 2009

Pinto da Costa: Incendiário e Fundamentalista


Pinto da Costa, voltou ontem à táctica do discurso baixo da rivalidade Norte-Sul.

Este discurso é antigo, falso, incendiário, ultrapassado, extremista e na minha opinião com consequências nefastas para o país, e principalmente para o futebol.

"Promete-se a regionalização, mas continuamos a ser um país estrangulado e centralista. Vamos continuar a lutar contra a capital do império, para que não seja o centro de tudo. Vamos continuar a lutar a favor da dignidade das gentes do Norte, que não se confundem com o poder centralista".

Este não é um discurso futebolístico. É antes um discurso político, que está ao nível de Alberto João Jardim.

E este discurso é falso, porque só é usado de forma calculista para tirar dividendos, que só Pinto da Costa e o FCP colhe, e que depois é assimilado pelos adeptos qual religião fundamentalista.

Se ele está tão preocupado com a "dignidade das gentes do Norte", como se um país de 800 kms de extensão tivesse fronteiras entre o Norte e o Sul, porque não se candidata politicamente? E porque é que o Presidente da Câmara Municipal do Porto que não é apoiado por Pinto da Costa, insiste em ganhar as eleições?

Volto a dizer, revolta-me este discurso de tentativa de divisão norte/sul.

Portugal é só um, e somos todos dignos.

3 comentários:

  1. emquanto falar assim e for campeao e ganhar titulos la fora, entao que fale até que a voz lhe doa.

    Concentren-se la nas vossas goleadas e deixem os outros, alias voces é que vao ser campeoes

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  2. "(...) Vamos continuar a lutar a favor da dignidade das gentes do Norte (...)"

    Deve haver aqui algum engano. É que corrupção não liga com dignidade.

    O que nos vale é que boa parte das gentes do Norte são, de facto, dignas. Não andam metidas em cambalachos nem precisam que ninguém lute pela sua dignidade.

    Mas há que dar o desconto, vindo de quem vem. Afinal de contas a idade já pesa.

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  3. Estou com o Kikas.
    Este discurso é, em si mesmo, um atestado de menoridade. Nem só de campeonatos vive o homem. As gentes do Norte merecem mais.E os portugueses, em geral não merecem nem devem admitir discursos fraccionistas.
    Enfim, na escala 0 a 10... Menos 20!

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