Por JMMA
Cristiano Ronaldo é mesmo fora de série. Tão especial, que vimos jeito de ocasionar uma guerra Portugal – Espanha. E ainda mais extraordinário é que ele quase a provocava sem jogar! Porque, diziam os espanhóis, ele está doente, ele tem o calcanhar no tornozelo. (Calcanhar de Aquiles, quer-se dizer).
Mas, como diz o ditado, de Espanha nem bons ventos nem bons atestados médicos. Só boas desculpas. Vai daí o general Queiroz, que tem, ele também, uma grande bota a apertar-lhe os calos, exigiu a presença do refém Ronaldo na capital do Império a fim de confirmar se, de facto, o tornozelo era calcanhar. Quase dava em guerra.
Lembrei-me logo da Guerra das Laranjas, o mais fulminante dos conflitos armados Portugal – Espanha. Foi há duzentos anos. Iniciou-se no fim de Maio (1801) e a 7 de Junho já terminava, com a assinatura do Tratado de Badajoz. Não existe na nossa História um conflito tão rápido e ao mesmo um desempenho tão desastrado por parte das tropas portuguesas. E o saldo foi a tão chorada perda de Olivença.
Felizmente, com a Guerra do Tornozelo não foi isso que aconteceu. Queirós exigiu e os castelhanos cederam. Ganhámos ao Real Madrid. À Bósnia é que ainda não. E mesmo assim o finca-pé com os merengues não passou duma mera vingança de chinês: Olivença lá continua e Ronaldo também. Portugal que se avenha com a Bósnia sem o CR9. Mais guerra menos guerra, é esta a realidade da Selecção Nacional no “play-off” de apuramento para o Mundial de 2010.
Portugal teve tudo para guiar a qualificação. Por agora, anda apenas a tentar salvar-se e esperemos que consiga. À cautela, porém, recomendaria duas coisas. A primeira, é explicar aos rapazes que o adversário que vão defrontar é a Herzegovina: não tem nada a ver com a peituda dos pára-choques Wonderbra – essa é checa e chama-se Herzigova, Eva Herzigova (Herzigovinha para os amigos).
Por outro lado, uma vez que a Bósnia-Herzegovina está sob a protecção das Nações Unidas para garantir o cumprimento dos acordos de paz, chamaria também a atenção dos rapazes que dar pancada nos bósnios não é bem visto pela comunidade internacional. “Sarrafada nos bósnios é crime contra a humanidade”, diz o Tribunal Internacional. Portanto: Pepe e Bruno Alves, controlem-se.
Mas, como diz o ditado, de Espanha nem bons ventos nem bons atestados médicos. Só boas desculpas. Vai daí o general Queiroz, que tem, ele também, uma grande bota a apertar-lhe os calos, exigiu a presença do refém Ronaldo na capital do Império a fim de confirmar se, de facto, o tornozelo era calcanhar. Quase dava em guerra.
Lembrei-me logo da Guerra das Laranjas, o mais fulminante dos conflitos armados Portugal – Espanha. Foi há duzentos anos. Iniciou-se no fim de Maio (1801) e a 7 de Junho já terminava, com a assinatura do Tratado de Badajoz. Não existe na nossa História um conflito tão rápido e ao mesmo um desempenho tão desastrado por parte das tropas portuguesas. E o saldo foi a tão chorada perda de Olivença.
Felizmente, com a Guerra do Tornozelo não foi isso que aconteceu. Queirós exigiu e os castelhanos cederam. Ganhámos ao Real Madrid. À Bósnia é que ainda não. E mesmo assim o finca-pé com os merengues não passou duma mera vingança de chinês: Olivença lá continua e Ronaldo também. Portugal que se avenha com a Bósnia sem o CR9. Mais guerra menos guerra, é esta a realidade da Selecção Nacional no “play-off” de apuramento para o Mundial de 2010.
Portugal teve tudo para guiar a qualificação. Por agora, anda apenas a tentar salvar-se e esperemos que consiga. À cautela, porém, recomendaria duas coisas. A primeira, é explicar aos rapazes que o adversário que vão defrontar é a Herzegovina: não tem nada a ver com a peituda dos pára-choques Wonderbra – essa é checa e chama-se Herzigova, Eva Herzigova (Herzigovinha para os amigos).
Por outro lado, uma vez que a Bósnia-Herzegovina está sob a protecção das Nações Unidas para garantir o cumprimento dos acordos de paz, chamaria também a atenção dos rapazes que dar pancada nos bósnios não é bem visto pela comunidade internacional. “Sarrafada nos bósnios é crime contra a humanidade”, diz o Tribunal Internacional. Portanto: Pepe e Bruno Alves, controlem-se.
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