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Não me apetece falar muito sobre o jogo. É unânime que o Benfica ganhou bem, e quando as vitórias acontecem sem contestação, a própria história do jogo também perde algum interesse.
Apenas dizer que Benfica está bem, tem o melhor plantel, tem o melhor treinador, e está numa forma física e motivacional excepcional. O FCP está doente, sem fulgor, com alguns jogadores de qualidade duvidosa, extremamente ansioso e nervoso, a que se juntam algumas lesões lamentáveis que ainda colocam mais a nu, as dificuldades do Porto nesta época.
Vou antes dedicar algum tempo a Bruno Alves, que ontem fez prova do nervosismo e descontrolo emocional que assola alguns jogadores azuis e brancos. Bruno Alves, que é titular da nossa Selecção Nacional, o que é sinónimo de dizer que é um dos melhores dois defesas centrais portugueses.
A actuação dele ontem no Algarve ficará indelevelmente marcada na sua carreira. Confundiu força com violência, emoção com descontrolo, incentivo motivacional com má educação, não gostar de perder com não saber perder. E o pior, é que não é a primeira vez que isto acontece.
Há falta de cultura desportiva no FCP. Uns dirão que é a própria cultura do FCP, eu diria antes que é apenas falta dela. O facto de não estarem habituados a perder não legitima que não se saiba perder.
Fazia falta a Bruno Alves, a Raul Meireles e porque não a Hulk um estágio na Selecção Nacional de Rugby. Não para aprender placagens ou derrubar adversários, mas sim para perceber como é importante a valorização do adversário. Os jogadores de rugby depois de 80 minutos de luta física, a primeira coisa que fazem depois do jogo terminar, são duas filas com o propósito de aplaudir os jogadores da equipa adversária.
O campo de futebol não é um campo de batalha. Os adversários não são inimigos. Saber perder, é tão importante como saber ganhar. O Benfica não poderia existir sem o FCP, e o FCP não podia existir sem o Benfica.
Mais do que as palavras, valem as imagens que o país inteiro acompanhou em directo. Ora por isso este desce é curto, serve apenas para assinalar a noite desequilibrada de Bruno Alves.
ResponderEliminarA humilhação suprema do campeão esteve naquele total descontrolo emocional. Mais do que na pesada derrota, aliás.
Percebeu-se nesse instante a incapacidade para contornar a superioridade adversária. O que sobrou foi penoso: perante um adversário que jogava à bola, cresciam patadas, cotoveladas e pontapés, embrulhadas em desespero.
Confrangedor, sem dúvida.
Sublinho,
ResponderEliminar"O Benfica não poderia existir sem o FCP, e o FCP não podia existir sem o Benfica."
Digo o mesmo do Footbicancas. Com algum esfriamento (esperemos que conjuntural)que ultimamente parece estar a verificar-se no que se refere às participações portistas, às vezes quase parece o blogue duma Casa do Benfica.
Claro que também podia ser, mas não era a mesma coisa.
De facto, um clube com uma cultura lamentável.
ResponderEliminarJuntando ainda uma náusea chamada Jorge Sousa, sempre complacente. Sinceramente, a julgar pelo seu passado, nem outra coisa seria de esperar.
Já agora, para quando a próxima vigília? E a data da sessão espírita para pedir novo perdão ao Zé do Boné?
ResponderEliminarVamos por partes, a ver se nos entendemos, ou pelo menos, se alguém se quer entender.
ResponderEliminarBRUNO ALVES
Inqualificável, na opinião de um ferveroso e indefectível adepto portista.
Reservo, todavia, para memória futura (mau grado tenha ainda bem presente a memória passada e recente), os comentários aqui reproduzidos, que queira-se ou não, vinculam os seus autores, a não ser que então lhe(s) sirva o escudo da mais primária cobardia e falta de rigor e/ou vergonha.
CULTURA DESPORTIVA DO FCP
Não vou de novo estender aqui o leque de argumentos a que há bem pouco tempo fiz apelo sobre esta matéria, tão simplesmente porque não me parece que quem aborda o tema nestes termos o mereça ou o entenda.
Direi tão somente que a falta de cultura desportiva está bem espelhada na forma como encaram a matéria, e sobre ela discorrem.
ESTÁGIO NA SELECÇÃO NACIONAL DE RUGBY
Não mencionando jogadores ou clubes, antevejo uma lista bem mais longa de personagens, a quem tal oportunidade traria óbvio proveito. Quem sabe até a alguns dos que 'opinam' (com a seriedade que sempre se impõe) sobre o fenómeno.
"O CAMPO DE FUTEBOL NÃO É UM CAMPO DE BATALHA. OS ADVERSÁRIOS NÃO SÃO INIMIGOS. SABER PERDER, É TÃO IMPORTANTE COMO SABER GANHAR. O BENFICA NÃO PODERIA EXISTIR SEM O FCP, E O FCP NÃO PODIA EXISTIR SEM O BENFICA."
Ontem, como hoje e amanhã, independentemente de quem ganhar ou perder.
Mais uma (verdade) que, em apelo à memória passada, reservo para memória futura, e que - já agora - se não deve circunscrever ao terreno de jogo, por uma questão de cultura, que não apenas desportiva.
POR FIM, O MAIS IMPORTANTE, O QUE PERMANECE, O QUE NOS APAIXONA, O JOGO.
Reitero o que foi o meu primeiro comentário pós jogo, aqui no 'FootBicancas', modesto contributo para que se não 'esfriem' as participações portistas.
"Parabéns ao 'Benfica', aos seus adeptos, associados e simpatizantes.
A vitória é merecida e categórica nos números, que não (permitam-me, é a minha opinião) no jogo jogado.
O jogo não foi de todo um grande jogo de parte a parte, sendo o mais claro exemplo disso mesmo, as raras vezes que ambos os guarda-redes tiveram de intervir.
Foi um jogo repartido, sendo certo que o 'Benfica' acabou por saber (com mérito) aproveitar muito bem os erros do 'FCP', e gerir o tempo e o resultado, que penso, honestamente, excessivo.
Reiterando, o 'Benfica' venceu bem.
Já o meu 'FCP', vai-se habituando (infelizmente, digo eu) a perder bem.
Nota Final: auguro ser esta a primeira de três vitórias do 'Benfica' esta ápoca.
Cabe-lhes agora provarem-me que não estou errado!
E para o ano, cá nos encontramos para de medir forças e argumentos, de novo (no nosso caso, de cara lavada, espero!!!)."
Parabéns pois, se os quiserem aceitar, se os souberem entender!