Mais uma goleada. Já tinha saudades. E mais um “estado de alma” acertado (vide post de sexta-feira).
No que diz respeito ao jogo propriamente dito, confesso que não esperava um Benfica tão expectante, aliás muito à semelhança da estratégia de Vila de Conde. Por muito que neste período o Marítimo não tenha criado verdadeiras situações de perigo (à excepção do lance casual de Pitbull), confesso que fico sempre apreensivo quando vejo muitas bolas paradas a cair na defesa encarnada. Há sempre ali um misto de competência/azar que pode dar golo a qualquer momento.
Jesus transpareceu no final que estava tudo controlado, mas confesso que por esta altura estava a ver o jogo com um nervoso miudinho.
Depois o Benfica marca o primeiro golo pelo dispensado do Real Madrid que veio cá passar umas férias (não me canso de dizer isto, ouviu Eduardo Barroso!), há a expulsão de Oberdam e o jogo termina ao minuto 30.
O resto do jogo, não vale a pena comentar porque não teve história. Não fora o facto de o Benfica ter tirado pé do acelerador na segunda parte, e o resultado poderia ter atingido números obscenos.
O FCP ficou a seis pontos, mas há muito campeonato para disputar. Aliás, o Benfica não pode chegar ao Dragão (penúltima jornada) a menos de 4 pontos, sob pena de poder vir a perder aí o campeonato. Por isso, e nas minhas contas, o Benfica tem apenas 2 pontos de vantagem.
Arbitragem e Peçanha
Decididamente é moda falar das arbitragens do Benfica. Ouviram as declarações completamente abstrusas do guarda-redes do Marítimo no final do jogo? Só encontro um lance que porventura poderá ser reclamado pelos insulares, que é a reentrada em campo de Di Maria após lesão, mas se repararem bem no lance, o árbitro dá ordem de entrada ao argentino antes de a bola ser passada para o jogador do Marítimo que viria a perder a bola. Como iria o árbitro adivinhar que a bola iria para a zona de entrada de Di Maria?
Aliás no meio daquele descontrolo emocional maritimista, a coisa poderia ter ficado mais negra. Há um defesa insular (confesso que não me lembro o nome) que podia ter levado cartão vermelho directo depois de uma entrada a "matar" às pernas a Éder Luís, e já agora porque não falar no penalti sobre Aimar que ficou por assinalar.
A única explicação que tenho para a intervenção de Peçanha (que raio de nome), é o próprio descontrolo emocional do jogador e porque foi lançada a moda por alguém (parafraseando Octávio Machado: vocês sabem de quem estou a falar), de criticar as arbitragens do Benfica.
Tenho pena do jornalista não lhe ter perguntado especificamente de que lances é que ele se queixava. À luz das figuras que fez nesse lance, provavelmente teria respondido o golo de Luisão que é completamente legal, e um erro clamoroso do próprio Peçanha. Enfim…
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